“A fim de fornecer serviços de saúde de qualidade e alcançar a cobertura universal de saúde, a nutrição deve ser posicionada como uma das pedras angulares da saúde”, assinala a OMS no documento que foi hoje publicado.
A OMS recomenda que os serviços de saúde estejam prontos para garantir uma nutrição adequada em cada estágio da vida, com dietas saudáveis, o que poderia salvar 3,7 milhões de pessoas até 2025.
Como intervenções nutricionais adequadas a cada etapa da vida, a OMS dá o exemplo de fornecimento de suplementos de ferro e ácido fólico no tratamento pré-natal, a promoção da amamentação, limitar a ingestão de açúcares em adultos e crianças e reduzir o consumo de sal, de forma a contribuir para a diminuição de doenças cérebro e cardiovasculares.
Enquanto se assistiu a uma diminuição da prevalência das crianças com problemas de crescimento entre 1990 para 2018, a obesidade infantil aumentou, com o excesso de peso a aumentar de 4,5% em 1990 para 5,9% no ano passado.
Dados de 2016 estimam que haja 1,3 mil milhões de pessoas com excesso de peso, sendo que 650 milhões são obesos (13% da população mundial).
A OMS recorda que a obesidade é o fator de risco principal para várias doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares e alguns cancros.
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