Em declarações aos jornalistas, no final do cortejo histórico etnográfico, que durante mais de três horas percorreu as principais ruas da cidade, Luís Nobre adiantou que a este número emblemático da cidade, assistiram 170 mil pessoas.

“Tivemos na romaria que ainda não terminou, só termina à meia-noite, mais de 1.250.000 de pessoas. Hoje, no cortejo histórico etnográfico tínhamos mais 170.000 pessoas a assistir. São números absolutamente impressionantes”, afirmou o autarca”.

Para o autarca socialista, trata-se de “um número absolutamente fantástico, de uma festa fantástica porque todos os vianenses participaram mesmo nesta parte final, depois de horas depois de mais de um quilómetro do percurso.

Salientou a participação de muitos vianenses e turistas nacionais, também de muitos espanhóis, turistas da Bélgica, Estados Unidos, Islândia.

“De facto, as festas têm um caráter, uma dimensão, uma amplitude absolutamente internacional e, naturalmente, só é possível porque há um facto importante nesse dia que os vianenses além de sentirem e viverem, estão comprometidos e servem a nossa romaria”, sublinhou.

O autarca adiantou que os números avançados são os primeiros dados do levantamento que o município está a realizar este ano, pela primeira vez, para avaliar o impacto económico das festas.

“São números que orgulham qualquer presidente de câmara. Depois de dois anos de interrupção, os vianenses concretizaram, com toda a excelência, e por isso é afirmada com a maior romaria de Portugal”, observou.

“Estou feliz, sinto que todos estão disponíveis para servir a nossa romaria, mesmo os turistas”, referindo que, na avaliação que estas fazem das festas, afirmam que “há uma maior organização, que há mais limpeza, que as pessoas conseguem se deslocar nos vários locais da cidade em melhores condições, com a melhor acessibilidade”, disse, invocando outra das conclusões dos inquéritos realizados durante a romaria.

“Foram reforçadas ações que já se promoviam, foram introduzidas novas, como um posto de coordenação de emergência que atuou nos momentos certos. Foi também uma conclusão do inquérito a que as pessoas se sentiram seguras, mesmo perante multidões”.

Sobre o impacto económico dos cinco dias de romaria, disse que esses “dados de fundo vão agora ser tratados”.

O cortejo deste ano assinalou, na parte etnográfica, os 250 anos da Feira Franca que deu origem à Romaria da Agonia e dedicou especial atenção, na componente histórica, ao “Caminho da Costa”, para celebrar a certificação do Caminho de Santiago Português.

O cortejo desfilou num percurso de 2.300 metros ao longo das ruas da cidade e teve uma duração superior a três horas. Durante os cinco dias de festas participaram mais de seis mil figurantes.