O Plenário é uma iniciativa pensada para alargar o debate nas legislativas de 6 de outubro a quem tenha ideias para apresentar para uma melhor governação do país. Há muito para discutir antes da ida as urnas e é por isso que queremos começar já a pensar o país que vamos ter (e ser) nos próximos quatro anos — e contamos com o seu contributo. Assim, lançámos o desafio, em forma de pergunta: Se fosse primeiro-ministro ou primeira-ministra nos próximos quatro anos, qual era o problema que resolvia primeiro? Ou, perguntando de outra forma: qual seria a sua prioridade para o país?
O empresário Manuel Tarré, dono da Gelpeixe, aceitou o desafio do SAPO24 e juntou-se ao Plenário. Se fosse primeiro-ministro nos próximos quatro anos a sua prioridade seria o garantir que o país era gerido por pessoas sem interesses partidários.
Se eu mandasse neste país, um dos aspetos que julgo mais importantes era o de reunir à minha volta pessoas capazes de o gerir sem interesses partidários, mas sim colocando os interesses do povo português acima de tudo. Pessoas que percebessem de macroeconomia, que tivessem, sem sombra de dúvida, integridade, e uma forma fácil de comunicar aquilo que sentem e aquilo que os portugueses gostariam de ouvir. Hoje verificamos que muitas vezes temos ministérios distantes das direções-gerais, com velocidades diferentes, sendo uns geridos por interesses partidários e outros por real interesse do país — alguns deles deficitários economicamente e a necessitar de apoios. E, por outro lado, [seria importante] também sentirmos que o povo se revê naqueles que nos gerem, o que hoje em dia é muito difícil de acontecer. Não digo que não aconteça, mas não é a maioria dos portugueses que se revê na política que o país vem a ter. Sinto, por outro lado, que há uma expectativa grande por parte das novas gerações em verem a política como um meio onde se podem integrar um dia, mas muitos deles não estão preparados para o fazer e receio que no futuro tenhamos uma qualidade política menos válida do que aquela que temos hoje.
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Queremos também o seu contributo para pensar o país. As legislativas acontecem a 6 de outubro, mas a discussão sobre o país que queremos ter (e ser) nos próximos quatro anos começa muito antes da ida às urnas. É esse o debate que o SAPO 24 quer trazer — e contamos consigo.
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