“É um relatório interessante que se divide em três partes, uma parte de medidas imediatas, que são talvez aquelas mais importantes, porque dizem respeito à gestão da dívida este ano e nos próximos anos, à emissão de dívida, quando se deve emitir, os juros, a redução de juros, a redução dos prazos e o pagamento da dívida ao Fundo Monetário Internacional, que tem os juros mais elevados”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
“Essa parte depende de Portugal, é mais fácil de executar”, argumentou o Presidente, em declarações aos jornalistas, em Coimbra, à margem de um congresso na Faculdade de Medicina.
O relatório, a que a agência Lusa teve acesso, foi elaborado por um grupo de trabalho formado por elementos do PS e do Bloco de Esquerda para avaliar a sustentabilidade da dívida portuguesa.
O documento apresenta uma proposta de reestruturação da dívida em 31%, para 91,7% do PIB (Produto Interno Bruto).
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