Depois de mais de duas horas e meia de visitas a idosos isolados com a Associação Mais Proximidade Melhor Vida, na baixa de Lisboa, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, foi questionado pelos jornalistas sobre a polémica relativa à Taxa Social Única (TSU) e sobre a necessidade ou não de uma maior concertação entre Governo e os partidos que o apoiam parlamentarmente.

"Eu tenho apelado muito à estabilidade política em Portugal e verifico, por aquilo que aconteceu nos últimos dias, que de facto nós temos uma estabilidade apreciável no nosso país. Então se compararmos com outros países europeus e por esse mundo fora", defendeu.

Na opinião do Presidente da República, "a lição das últimas semanas é a de que a área do Governo mostrou uma capacidade de resposta muito rápida e coesa" e que "as oposições não têm de deixar de ser firmes e de cumprir a sua missão de oposição como lhes compete".

"Nada que ponha em causa a estabilidade", assegurou.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que, depois do chumbo no parlamento da redução da TSU, "na área do Governo foi possível encontrar uma solução alternativa” em “24 horas".

"Mas também é verdade que as oposições têm mostrado uma iniciativa e várias iniciativas importantes, mostrando o seu papel fundamental em tempo útil e isso é bom. Ter de um lado uma área do Governo forte e ter do outro lado oposições fortes", elogiou.

O chefe de Estado recusou fazer o "exercício português habitual que é discutir, um mês depois, aquilo que já passou à história" e escusou-se a responder sobre se não seria desejável que o Governo tivesse apresentado uma solução para a qual tivesse apoio.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, garantiu, no final do Conselho de Ministros, que estava assegurada a aprovação no parlamento da redução progressiva do Pagamento Especial por Conta para as Pequenas e Médias Empresas, já que PCP, BE e Os Verdes apoiam a proposta de lei.

Segundo António Costa, a proposta de lei foi aprovada "depois de ouvir os parceiros sociais e depois de ter assegurado a sua aprovação pela Assembleia da República".

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