Numa informação enviada, em resposta, à agência Lusa, a empresa do grupo EDP indicou que cerca das 05:00 de hoje, os efeitos da tempestade começaram a causar grandes constrangimentos na rede elétrica, afetando com maior severidade os distritos de Viana, Braga, Porto e Aveiro e um impacto mais moderado nos distritos de Viseu e Vila Real.
“Ainda estamos com muitos disparos na rede elétrica e nesta altura não conseguimos prever quando ocorrerá a reposição integral, algo que acompanharemos e informaremos melhor ao longo dia”, refere a empresa, adiantando estar mobilizados no terreno 800 operacionais.
A empresa indica que às 07:30 estavam sem energia cerca de 250 mil clientes, às 08:30, cerca de 400 mil clientes e às 09:30, 314 mil clientes.
A E-Redes diz ter acionado o Plano Operacional de Atuação em Crise às 21:00 de terça-feira, ativando o dispositivo operacional dedicado ao estado de alerta em vigor, em estreita articulação com a proteção civil e demais autoridades.
A E-Redes é a empresa do grupo EDP responsável pela operação da rede de distribuição de energia elétrica em Portugal continental, em baixa, média e alta tensão.
Por causa do mau tempo, sobretudo o vento forte, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 18:00 de terça-feira e as 09:00 de hoje 1.329 ocorrências, a grande maioria quedas de árvores.
“A região norte foi a mais afetada pelo mau tempo com 988 ocorrências, sendo que o maior número 415 foi registado na Área Metropolitana no Porto com muitas quedas de árvores devido à ação do vento”, adiantou.
De acordo com José Miranda, o mau tempo não provocou danos em habitações, mas sim em viaturas e estava a afetar às 10:00 a Linha do Minho, em Barcelos, que se encontrava interrompida devido à queda de árvores.
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