“O Irão fazia bem em olhar para o calendário e perceber que há um novo Presidente na Sala Oval. O Irão fazia bem em não testar a determinação deste novo Presidente”, declarou o vice-Presidente numa entrevista à ABC News.
Os Estados Unidos citam regularmente o Irão como uma grande ameaça à segurança nacional. Acusam o Irão de procurar desestabilizar as monarquias sunitas aliadas dos Estados Unidos, e de representarem uma ameaça militar ao procurar adquirir mísseis balísticos.
Desde a tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos, a 20 de janeiro, que o tom de acusações tem sido crescente entre Washington e Teerão, cujas relações diplomáticas estão cortadas desde 1980.
O Irão é “o maior patrocinador do terrorismo no mundo” , acusou no sábado o secretário da Defesa norte-americano, James Mattis.
A administração Trump adotou, no sábado, novas medidas sancionatórias contra o Irão pelo seu programa de mísseis balísticos, após o anúncio, no início da semana, de um novo teste de mísseis por Teerão.
O Governo norte-americano impôs hoje sanções económicas do Irão em resposta ao teste de um míssil de médio alcance realizado no domingo por Teerão.
As sanções económicas a “várias pessoas e entidades” são aplicadas a 13 pessoas e 12 entidades relacionadas com o programa de mísseis balísticos de Teerão.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, disse no sábado que o Irão é o maior Estado do mundo a apoiar o terrorismo, numa altura em que o Presidente Donald Trump aplicou novas sanções ao país.
Trump afirmou – em campanha e já depois de eleito – que iria “rasgar” o acordo nuclear que os Estados Unidos – a par da Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha – assinaram com o Irão, que permitiu o levantamento de sanções económicas contra Teerão.
Para os Estados Unidos, o ensaio desta semana viola a resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que exorta o Irão a não testar mísseis capazes de transportar uma arma nuclear.
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