Membros do Likud, partido de Benjamin Netanyahu, e outros ministros de extrema direita participaram dn manifestação, enquanto os combates entre o exército israelita e o movimento islamista palestiniano Hamas continuam em Gaza.
"Chegou a hora de retornar a Gush Katif e incentivar a emigração voluntária", declarou o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, referindo-se a um grupo de colonatos israelitas que estiveram instalados em Gaza.
Outros 11 ministros estavam presentes na manifestação, realizada num centro de conferências lotado em Jerusalém, de acordo com os organizadores.
Os participantes do encontro pediram a expulsão dos palestinianos de Gaza e argumentaram que reintroduzir colonatos é a única saída para garantir a segurança de Israel.
A manifestação mostra que um setor extremista, por muito tempo minoritário em Israel, ganhou terreno atualmente, o que pode ampliar as divergências entre Israel e seu aliado Estados Unidos.
Israel ocupou a Faixa de Gaza, assim como a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, desde a guerra de 1967. Atualmente, cerca de 400 mil israelitas vivem na Cisjordânia em colonatos considerados ilegais pela maioria da comunidade internacional, ao lado de três milhões de palestinianos.
Israel retirou os seus cidadãos de 21 colonatos na Faixa de Gaza em 2005. O território abriga 2,4 milhões de palestinianos, a maioria dos quais foi deslocada desde o início da guerra em 7 de outubro.
O conflito começou quando o Hamas atacou o sul de Israel na data e provocou a morte de cerca de 1.140 pessoas, principalmente civis, e sequestrou cerca de 250, de acordo com um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelitas. Entre os mortos, havia mais de 300 militares.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre em Gaza, que já resultou em 26.422 mortes, sobretudo de mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
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