A Equipa de Investigação Conjunta "chegou à conclusão de que o BUK-TELAR que derrubou o voo MH17 veio da 53.ª Brigada de Mísseis Antiaéreos com base em Kursk, Rússia", afirmou o investigador holandês Wilbert Paulissen.

"A 53.ª Brigada integra as Forças Armadas da Rússia", disse numa conferência na Holanda.

Os investigadores já haviam concluído que o avião foi derrubado por um míssil BUK de fabricação russa, lançado de território ucraniano controlado pelos separatistas pró-Moscovo, mas não tinha sido anunciado quem fez o disparo.

A equipa fez a reconstituição do trajeto pelo qual o míssil foi transportado, de Kursk, a 100 km da fronteira com a Ucrânia, utilizando vídeos e fotos.

Paulissen afirmou que os investigadores "verificaram que o BUK-TELAR tem uma certa quantidade de características únicas. Estas características servem como marca de identificação do míssil".

Moscovo negou com veemência qualquer responsabilidade na queda do Boeing 777.

A investigação dos holandeses concentra-se em quase 100 pessoas suspeitas de ter um "papel ativo" no incidente, mas os investigadores não divulgaram até ao momento os nomes dos suspeitos.

O coordenador da equipa, Fred Westerbeke, disse que a investigação está na "última etapa", mas afirmou que "ainda há trabalho".

O avião do voo MH17 fazia a rota entre Amesterdão e Kuala Lumpur com 298 pessoas a bordo, incluindo 173 holandeses, quando foi derrubado a 17 de julho de 2014.

Em 2014, a companhia malaia Malaysia Airlines perdeu dois aviões.

Além do Boeing 777 (voo MH17) abatido a 17 de julho por um míssil na zona de conflito do leste da Ucrânia, onde combatem as forças governamentais e os rebeldes pró-russos, a empresa perdeu também o avião que operava o voo MH370.

O voo MH370 desapareceu a 08 de março, quando fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo.

Uma semana depois do acidente confirmou-se que o último sinal foi recebido sete horas depois da partida, quando o aparelho sobrevoava o oceano Indico.

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