Este é o terceiro francês a morrer depois de integrar a chamada Legião Internacional, formada por voluntários estrangeiros que combatem pela Ucrânia contra as forças russas desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.

Andreas Gallozzi, de 22 anos, morreu nos combates na região de Lugansk, segundo comunicou a legião à sua mãe, Edith.

Gallozzi tinha servido num regimento de paraquedistas do Exército francês, mas foi forçado a deixar o serviço devido a problemas de saúde e não hesitou em corresponder ao apelo da Ucrânia que exortou voluntários estrangeiros a combater por Kiev após o início da invasão russa, acrescentou a sua mãe.

A invasão russa causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra mais de 7 mil civis mortos e mais de 11 mil feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.