A organização não-governamental (ONG), com sede em Londres, indicou que mais de 65% das vítimas civis morreram em bombardeamentos aéreos realizados por “aviões do regime sírio e da Rússia” em várias zonas do país.
O Observatório precisou, em comunicado, que 178 das pessoas que morreram em dezembro eram menores de idade e que 130 eram mulheres.
Do total de civis, 66 morreram devido a ataques de artilharia, mísseis e projéteis das forças leais ao regime de Bashar Al Assad.
Outras 47 pessoas perderam a vida em ataques aéreos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.
Além dessas pessoas, outras cinco foram executadas extra-judicialmente pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e 22 morreram em explosões de carros armadilhados e outras cargas explosivas.
A ONG contabiliza ainda a morte de 191 combatentes das forças leais a Damasco e 235 sírios de diversas forças e milícias pró-governamentais. Também foram mortos 13 combatentes do grupo xiita libanês Hezbollah e outros 79 de diferentes nacionalidades.
Quanto às baixas no Estado Islâmico, morreram em dezembro 307 combatentes, incluindo também vítimas mortais afiliadas a outras fações islamitas. Morreram ainda 406 membros de fações rebeldes e das Forças da Síria Democrática (FSD) – aliança liderada por milícias curdas – e outros movimentos.
O mês de 2017 com maior número de vítimas mortais na guerra da Síria foi setembro, com 3.055 pessoas mortas.
No campo político, o Presidente sírio remodelou hoje o seu governo, afastando o seu ministro da Defesa.
Segundo a agência de notícias oficial da Síria, a Sana, o general Ali Abdoullah Ayoub, chefe do Estado-Maior com 65 anos, foi nomeado para o cargo de titular da pasta da Defesa.
O general Ayoub substitui assim Fahd Jassem al-Freij, que tinha assumido funções em 2012 após a morte do seu antecessor, Daoud Rajha, num atentado em Damasco.
A remodelação inclui ainda mais duas mudanças: Mohammed Mazen Ali Youssef foi nomeado ministro da Indústria e Imad Abdoullah Sara é o novo ministro da Informação.
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