“Quero lamentar esta guerra sem sentido que começa com uma invasão por parte de Putin do território ucraniano. Lamentar também que mais esforços não tenham sido feitos em nome da paz”, disse Mariana Mortágua aos jornalistas sobre os dois anos que hoje se assinalam do início da guerra da Ucrânia à margem de uma ação de campanha em Boliqueime, concelho de Loulé, distrito de Faro.

De acordo com a líder do BE, o partido “tem defendido desde sempre uma conferência de paz, sob a égide das Nações Unidas, com um papel muito mais preponderante da União Europeia na construção e na intermediação de um caminho de paz”.

“Aproveito também, nestes dois anos da guerra da Ucrânia e nestes meses de guerra na Palestina, para saudar o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que tem tido posições muito importantes contra a guerra, contra o genocídio da Palestina e uma pessoa importante para lembrar a importância da paz e para conseguir esse caminho para a paz”, elogiou.

Mostrando-se convicta que o “caminho de paz acontecerá para Ucrânia com respeito pela autodeterminação do seu povo e com respeito pelo seu território”, Mortágua espera que o mesmo aconteça na Palestina.

“Uma guerra que teve início mais recentemente, com mais mortos, infelizmente, muitas mulheres, muitas crianças e que tem que ter a mesma resolução: respeito pela autodeterminação do estado palestiniano”, acrescentou.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Em 1 de fevereiro, os líderes da União Europeia chegaram a um acordo sobre apoio financeiro de 50 mil milhões de euros à Ucrânia.