Em comunicado, o Climáximo adianta que a ação visou denunciar "a escolha premeditada dos partidos de agravarem a crise climática".
Segundo o Climáximo, o Campo Pequeno, em Lisboa, "acordou hoje com diversos outdoors de partidos políticos alterados por apoiantes do coletivo por justiça climática com o objetivo de denunciar a ausência de planos para travar a crise climática".
O movimento classifica "a falta de planos como uma declaração de guerra dos políticos contra a sociedade", pois "os partidos estão cientes da violência e da destruição que as suas políticas estão e vão causar".
O grupo de apoiantes acrescentou a frase: "com o teu voto garantimos o colapso climático" no outdoor do PS, do BE e do PAN, tendo sido intercetados pela polícia quando se dirigiam para os outdoors do Chega e do PSD, refere ainda o comunicado.
Acerca dos motivos desta iniciativa que atinge todos os partidos, o Climáximo explica que "é consensual para todos os partidos a expansão de infraestruturas mortíferas, das quais se incluem um novo aeroporto, a expansão do terminal de gás natural liquefeito em Sines e a construção de um novo gasoduto entre Portugal e Espanha".
O Climáximo alerta ainda que "eleições em 2024, com mandato até 2028, sem se apresentar um programa de transição justa e cortes de emissões para atingir a neutralidade carbónica até 2030, é garantir que a seca vai destruir a agricultura e o acesso à água, é garantir a destruição da vida".
Segundo o movimento, a sociedade "não poderá delegar aos partidos e aos seus planos de destruição a tarefa de proteger a vida e travar a crise climática", pelo que promete voltar às ações de protesto durante as próximas semanas e convocar toda a sociedade para o efeito.
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