“O grande desafio é agora adaptar as escolas de condução a todas as mulheres que querem aprender”, afirmaram as autoridades da Arábia Saudita, precisando que “estão preparadas” para quando for levantado o veto.
A direção referiu também que as idades mínimas para as mulheres conduzirem motas e camiões são 18 e 20 anos, respetivamente.
A decisão real de setembro último, não só respondeu a anos de mobilização e luta de ativistas pelos direitos das mulheres, como também a motivos mais práticos e económicos, já que assim as mulheres já não têm de contratar um condutor privado ou depender de um familiar do sexo masculino para as acompanhar nas deslocações.
A possibilidade de conduzir abre também novas oportunidades laborais, apesar da discriminação impedir as mulheres de aceder a muitos setores ou postos de trabalho no reino ultraconservador.
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