“Todos ouvimos muito atentamente o Presidente Zelensky […] e tomámos nota da sua mensagem muito tocante para todos os aliados da NATO”, disse Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa, no final da cimeira dos aliados.

“Os aliados fazem o que podem para apoiar a Ucrânia com armas, de modo que possa defender-se”, referiu o secretário-geral da NATO.

Por outro lado, lembrou, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) “tem a responsabilidade de evitar que este conflito se torne uma guerra total na Europa envolvendo não só a Ucrânia e a Rússia, mas também aliados da NATO e da Rússia, e que será mais perigosa e mais devastadora”.

“Penso que temos de ser honestos quanto a isso”, reforçou.

A NATO está a apoiar “significativamente” a Ucrânia, salientou Stoltenberg, nomeadamente com o aprovisionamento de armas letais, armamento antiaéreo e antitanque e drones, “que têm provado ser muito eficazes”.

Os aliados prestam ainda apoio financeiro e ajuda humanitária.

Zelensky, apelou hoje aos países membros da NATO, numa intervenção por videoconferência na cimeira extraordinária de líderes da Aliança Atlântica, para que prestem “assistência militar sem restrições” ao seu país, lamentando não ter recebido os meios que pediu, designadamente caças e tanques, para enfrentar o exército russo.

A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de março pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de dez milhões de pessoas, mais de 3,6 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU — a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia causou um número ainda por determinar de mortos civis e militares e, embora admitindo que “os números reais são consideravelmente mais elevados”, a organização confirmou hoje pelo menos 977 mortos e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças.

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