Proposto pelo Kuwait e pela Suécia, o projeto de resolução em discussão prevê uma trégua humanitária na Síria durante um período de 30 dias, de forma a permitir nomeadamente o acesso a Ghouta Oriental, o último grande bastião da oposição síria nos arredores de Damasco, e a retirada de doentes e feridos.
Esta trégua foi pedida em 6 de fevereiro pelas organizações da ONU que estão no terreno, nomeadamente para fornecer ajuda às cerca de 400 mil pessoas que vivem em Ghouta Oriental.
O enclave rebelde está sitiado pelas forças do regime sírio de Bashar al-Assad desde 2013 e enfrenta uma grave crise humanitária, marcada pela escassez de alimentos e de medicamentos.
Desde domingo passado, Ghouta Oriental, o último grande bastião da oposição ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, perto da capital síria, tem sido cenário de intensos bombardeamentos. O número de vítimas mortais civis já ultrapassa as 500.
Na quarta-feira, diante do Conselho de Segurança, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a população de Ghouta Oriental, com cerca de 400 mil pessoas, “vive o inferno na terra”.
As negociações sobre a resolução duravam há mais de 15 dias.
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