Israel sempre acusou o Irão de tentar fabricar armas nucleares, o que Teerão desmente.
“Não deixaremos o Irão dotar-se da arma nuclear”, disse Netanyahu numa cerimónia em Jerusalém do dia anual em memória dos soldados mortos em serviço e das vítimas de terrorismo.
O chefe do governo israelita é um dos grandes críticos do acordo assinado em 2015 entre as grandes potências e o Irão sobre as atividades nucleares da República Islâmica.
A destruição de Israel faz parte da retórica histórica do regime iraniano e o Estado hebreu vê-se como o alvo designado de uma República Islâmica que obtivesse a bomba atómica.
Teerão assegura que as suas atividades nucleares são apenas civis.
O Presidente do Irão deu hoje 60 dias às potências mundiais para se negociar um novo acordo nuclear, adiantando que em caso contrário retomará o enriquecimento do urânio.
Hassan Rouhani anunciou a redução de compromissos firmados no pacto de 2015 num discurso à nação realizado um ano após a decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar os Estados Unidos do acordo nuclear e de retomar as sanções contra Teerão.
Comentários