O anterior balanço dava conta de 31 militares e combatentes pró-regime sírio mortos, o que já tinha levado o Observatório a considerar o ataque como o mais mortífero desde 2018.
Segundo a organização humanitária, nove dos mortos são membros do exército sírio enquanto os restantes 31 são combatentes estrangeiros filiados nas milícias pró-iranianas.
O ataque teve como alvo armazéns de armas do exército sírio, mas também o grupo xiita libanês Hezbollah e as forças iranianas e suas milícias “na área que se estende desde a cidade de Deir al Zur até à fronteira sírio-iraquiana, no deserto de Al Bukamal”, especificou o Observatório.
O bombardeamento, o quarto em menos de três semanas e o segundo em 2021, destruiu várias posições militares e depósitos de munições e armas.
A agência de notícias oficial síria Sana confirmou o ataque do “inimigo israelita”, durante a madrugada, contra a cidade de Deir al Zur e a cidade de Al Bukamal, mas não avançou nenhum balanço do número de vítimas.
A última ação de Israel em território sírio ocorreu na quinta-feira, quando três pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas num ataque com mísseis contra posições das forças sírias e das suas milícias aliadas, no sul do país árabe.
Israel bombardeia frequentemente alvos de forças leais ao Presidente sírio e as milícias xiitas libanesas ou iranianas suas aliadas, causando, às vezes, baixas, embora raramente tenha confirmado oficialmente essas operações.
As autoridades israelitas consideram que a presença na Síria do Irão e do seu inimigo libanês Hezbollah representa uma ameaça à sua segurança.
Em 2020, Israel atingiu cerca de 50 alvos na Síria, de acordo com um relatório anual publicado pelo exército israelita, incursões que, segundo afirmou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em novembro, representam a “política clara” do país.
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