“Nós continuamos com uma série de dossiês em aberto e portanto também o sentido de voto do BE está completamente em aberto, dependente da concretização daquilo que consideramos que é fundamental […]”, disse Catarina Martins à margem do congresso da família europeia do Bloco, o Partido da Esquerda Europeia.
A líder bloquista elencou em seguida as questões que espera respondidas quando receber a proposta final de Orçamento: “a recuperação de pensões e salários, os custos da energia, a resposta à habitação, a defesa do Serviço Nacional de Saúde, da escola pública”, disse.
Catarina Martins sublinhou que “só perante respostas concretas na proposta do Orçamento de Estado é que o BE vai definir o seu sentido de voto”.
No último debate quinzenal na Assembleia da República, na passada terça-feira, quando questionado pela líder bloquista, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que as preocupações do BE para o Orçamento estarão, "em grande medida, espelhadas" na proposta orçamental.
A proposta de Orçamento do Estado de 2020 do Governo minoritário socialista vai ser entregue na Assembleia da República na segunda-feira.
Depois seguem-se as fases de discussão na generalidade e na especialidade, que se vão estender até 06 de fevereiro de 2020, altura agendada para a sua votação final global.
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