“Informamos a opinião pública nacional e o mundo que trabalhámos o dia todo (…) para tentar exercer o nosso direito constitucional de nomear o nosso candidato”, disse um dirigente da oposição Omar Barboza.
“Isto não foi possível. Não nos foi permitido aceder ao sistema” de registo de candidaturas na página especial do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, disse Barboza, num vídeo difundido pela Plataforma Unitária Democrática (PUD).
A PUD, que reúne os principais partidos da oposição, queria registar como candidata Corina Yoris, filósofa e professora universitária de 80 anos, designada como substituta de María Corina Machado.
María Corina Machado, favorita nas sondagens, foi indicada como candidata da PUD depois de vencer as eleições primárias em outubro, mas foi privada do direito de ocupar cargos públicos durante 15 anos.
Na segunda-feira, Corina Yoris explicou que tinha esgotado todos os meios ao seu alcance para tentar resolver a situação e tentado reclamar na sede do CNE, mas acusou o organismo de estar “tomado por militares que não permitem o acesso”.
Yoris acusou também Nicolás Maduro, que horas mais tarde oficializou a candidatura a um terceiro mandato de seis anos, de desrespeitar a Constituição da Venezuela.
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