Os textos do Bloco, PEV e PCP eram a favor da defesa do serviço público dos CTT e pela reversão da privatização da empresa, decidida pelo Governo anterior, de direita, e foram chumbadas com votos do PS, PSD e CDS-PP.
A única resolução aprovada foi a do PS, a recomendar ao Governo que promova uma “avaliação das responsabilidades contratuais subjacentes à concessão em vigor entre o Estado e os CTT […] no sentido da ponderação dos possíveis modelos, e respetivas consequências, resultantes da conclusão do contrato de concessão”.
Os socialistas pedem ainda ao executivo que “pondere os possíveis modelos, e respetivas consequências, nomeadamente as resultantes da conclusão do contrato de concessão, bem como as alternativas, de outra natureza, que se colocam”.
A votação aconteceu depois de um debate no parlamento em que PSD e CDS-PP rejeitaram responsabilidades no serviços dos CTT e PCP, PEV e Bloco defenderam a reversão da privatização.
A reprivatização dos CTT, que rendeu aos cofres do Estado mais de 900 milhões de euros ao todo, foi feita a dois tempos.
Inicialmente, em dezembro de 2013, o Estado vendeu 70% do capital social da empresa a 5,52 euros por ação, numa operação que permitiu um encaixe de 579 milhões de euros.
Já em setembro do ano seguinte, vendeu os restantes 30% que detinha através da Parpública ao preço de 7,25 euros por ação, uma operação que ascendeu a 343 milhões de euros.
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