A proposta, que todos os anos é submetida à votação para renovar a autorização anual que termina em 30 de outubro, foi aprovada com os votos de quatro dos cinco partidos representados no hemiciclo, à exceção do Partido Democrático dos Povos (HDP, esquerda e pró-curdo).
A autorização parlamentar para intervenções militares no exterior das fronteiras remonta a 2007 e inicialmente relacionava-se com a resposta militar de Ancara à guerrilha curda do proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), com bases recuadas no norte do Iraque.
Em 2014, o parlamento unificou as autorizações existentes e prolongou a autorização à Síria, então já imersa na guerra civil, e onde a Turquia identificou como principal ameaça o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI).
Desde esse período que a Grande Assembleia nacional (parlamento) tem aprovado, em cada ano, o prolongamento das operações militares nos dois países vizinhos.
A proposta hoje aprovada menciona como ameaça, para além do PKK e do EI, a milícia curdo-síria Unidades de Proteção Popular (YPG), na sequência da operação militar turca desencadeada contra esta formação em janeiro na região de Afrine, noroeste da Síria.
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