"As ações da Rússia visam aniquilar sistemática e consistentemente o povo ucraniano, privando-o do direito à autodeterminação e ao desenvolvimento independente", diz a resolução, aprovada por uma maioria de 363 votos.

"Isso exige o reconhecimento imediato das ações cometidas desde a agressão que começou em 24 de fevereiro de 2022 pelas forças russas como um genocídio do povo ucraniano", acrescentou a resolução.

A resolução também pede que a ONU, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o Parlamento Europeu, a Assembleia Parlamentar da OSCE e da NATO, bem como os governos e parlamentos de todo o mundo, reconheçam as ações do exército russo na Ucrânia "como genocídio do povo ucraniano".

O presidente dos EUA, Joe Biden, e outros líderes internacionais acusaram Vladimir Putin de praticar "genocídio" na Ucrânia, uma posição que Kiev acolheu, mas que, para alguns juristas, soa mais como retórica política do que um facto juridicamente estabelecido.