"Espero que se possa manter na agenda política a importância do setor [agricultura]", disse Passos Coelho, durante uma visita à Festa das Colheitas, em Vila Verde, onde durante uma hora e meia contactou com agricultores e produtores.
Para o líder social-democrata, a agricultura foi durante muito tempo "um parente pobre da economia", mas nos últimos anos tem-se assumido como um dos setores "que mais acrescentou valor à recuperação da economia do país", atraindo gente nova e mais qualificada.
Esta é uma tendência que Passos Coelho considera essencial manter, não só em nome do crescimento da economia do país, mas também para garantir um desenvolvimento harmonioso e mais equilibrado do território e assim evitar a desertificação do interior.
Uma desertificação que, vincou, não seria uma situação boa para ninguém e que "ficaria muito cara" ao país.
Por isso, Coelho quer um território equilibrado, "mantendo o foco na necessidade de ter uma agenda de natalidade que case bem com os fatores de crescimento económico das regiões", como o turismo e cultura, mas também "muito, muito" a agricultura.
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