Foi junto ao Rio Tejo, na Pala do Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, que o PS reuniu os seus candidatos e também os seus eurodeputados cessantes para a apresentação do manifesto eleitoral com o qual partido concorre às eleições europeias que decorrem daqui a um mês.
“Vamos ganhar as europeias para logo a seguir ganharmos Portugal”, disse Pedro Nuno Santos na reta final da sua intervenção que tinha começado com rasgados elogios a Mário Soares.
Elogiando a lista de total renovação que o PS apresenta às europeias de 09 de junho, o líder do PS afirmou que ao longo da vida todos são testados, mas “nem todos têm o azar” de o ser como foi a cabeça de lista socialista Marta Temido quando era ministra da Saúde em plena pandemia de covid-19, elogiando também António Costa pela governação como primeiro-ministro.
“Apresentamos alguém que os portugueses conhecem, que sabem como trabalha, como lida com momentos de tensão, de incerteza, de dificuldades. Todos nós ao longo da vida somos testados, muito poucos como foi a Marta Temido”, enalteceu.
O líder do PS defendeu que “só os socialistas portugueses e europeus travam, sem hesitação, o combate à extrema-direita”, já que “enquanto a extrema-direita promove a divisão e o ódio, os socialistas promovem o encontro e a união”.
“A diabolização da imigração e dos imigrantes não tem sido feita apenas pela extrema-direita. Ela tem sido feita também por dirigentes e candidatos políticos da direita tradicional em Portugal que diabolizam a imigração, que diabolizam imigrantes que confundem imigrantes com insegurança”, acusou.
Também na “agenda contra a família” e nos direitos das mulheres não tem sido só a extrema-direita, segundo Pedro Nuno Santos, considerando que esta tem sido “corporizada também por dirigentes e personalidades do PSD em Portugal”.
“A extrema-direita quer um retrocesso económico, social e cultural. Não os colocamos no mesmo patamar que a direita tradicional, mas a direita tradicional tem contribuído com o seu discurso e com vários dos seus dirigentes para se promover esse retrocesso social, económico e cultural e esse combate é um combate que nós também vamos travar nestas eleições europeias”, defendeu.
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