“Os violentos ataques desencadeados pelo Irão na passada noite, dirigidos a inúmeros alvos em Israel, merecem uma condenação sem reservas”, lê-se numa publicação na página oficial de Pedro Nuno Santos na rede social X (antigo Twitter).
O líder socialista defende que a paz no Médio Oriente “não se construirá através de escaladas desproporcionais dirigidas contra alvos civis, sendo fundamental que a comunidade internacional mobilize todos os meios diplomáticos para travar a escalada do conflito, de forma a poupar vidas inocentes e a garantir o não alastramento de hostilidade”.
O ataque do Irão contra Israel, em que, segundo Telavive, foram utilizados mais de 300 ‘drones’, mísseis balísticos e de cruzeiro, ocorreu duas semanas depois de um atentado bombista ao consulado iraniano em Damasco, no qual morreram vários membros da Guarda revolucionária iraniana, ataque que Teerão atribui a Israel.
Segundo o exército Israelita, dos cerca de 170 ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) que o Irão lançou antes da meia-noite, nenhum atingiu o território israelita e 25 dos cerca de 30 mísseis de cruzeiro e quase todos os “mais de 120” mísseis balísticos também foram intercetados.
Perante a “situação atual e possíveis desenvolvimentos” na região, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu convocar uma reunião, para terça-feira às 18:00, do Conselho Superior de Defesa Nacional.
O Governo português, através do primeiro-ministro, Luís Montenegro, já condenou o ataque do Irão a Israel, apelando à contenção nas hostilidades para “evitar uma escalada de violência”.
“O Governo português condena veementemente o ataque do Irão a Israel. Apela à contenção, em ordem a evitar uma escalada da violência”, lê-se numa mensagem publicada esta noite por Luís Montenegro na rede social X.
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