Pedro Nuno Santos começou por tocar nos assuntos de momento. O antigo ministro ficou "surpreso e preocupado com o impacto que este processo tem nos portugueses, nas instituições democráticas e no PS".

"Eu não quero, nem devo, comentar as decisões individuais de cada um", disse Pedro Nuno Santos sobre a demissão de João Galamba. "A partir de determinada altura, o raciocínio já não é o da verdade, mas sim o do impacto das nossas ações".

Sobre a direita, e apresentado com a expressão do "PSD e muleta do Chega", Pedro Nuno Santos afirmou que "constitui um problema para mim e acho que para todos os portugueses. O Chega é uma realidade eleitoral. O projeto PSD e IL já é suficientemente radical. O PS vai apresentar-se sozinho, vamos a eleições lutar pelo melhor resultado possível".

Sobre o dossiê TAP, para o antigo ministro das Infraestruturas, "a intervenção na TAP foi uma intervenção polémica. Uma injeção avultada de dinheiro, num país em dificuldades. A verdade é que hoje a TAP não é um problema. Temos uma empresa com saúde financeira, não é um problema para o país".

Sobre o conflito no Médio Oriente, Pedro Nuno Santos considera que "existe um problema nesta região. A minha visão, e a visão do governo português e da ONU, é de que temos de ter dois estados independentes e viáveis do ponto de vista económico".

Em relação à guerra na Ucrânia, Pedro Nuno Santos afirma que a "invasão da Ucrânia é um tema que se deve refletir. Temos a guerra na Europa. É um conflito que muito nos preocupa".