“Temos de ir para as negociações com linhas vermelhas para dar respostas ao país e, uma delas, é a revisão da legislação laboral, algo essencial para que haja maior equilíbrio entre capital e trabalho”, vincou Pedro Soares à entrada para a XII Convenção Nacional, que encerra hoje em Matosinhos, no distrito do Porto.

Pedro Soares disse não ser contra as negociações e os entendimentos porque "não vive na estratosfera", referindo que o problema é o “modo, objetivo e disposição” com que o BE o fará.

“Temos de ir com um programa e uma política autónoma, temos de mostrar claramente ao país que estamos zangados com esta crise que estamos a viver, com o aumento do desemprego e precariedade e com a perda de rendimentos das famílias”, reforçou.

Além disso, o bloquista entendeu que o BE tem de ter “ligação, respeito e consideração” pelas bases.

Na sua opinião, é “incompreensível” que um partido com 22 anos, que atingiu a maturidade, “tenha ainda dificuldades na sua ligação às bases e na intervenção local”.

É preciso mudar de rumo e ser mais forte a esse nível, sublinhou.

E salientou que as eleições autárquicas não se disputam três ou quatro meses antes, mas ao longo de anos, daí ser “fundamental” a ligação às bases.

O ex-deputado Pedro Soares, que na anterior convenção foi eleito para a Mesa Nacional pela lista de Catarina Martins, mas que, entretanto, está afastado da direção, é candidato a este órgão máximo pela lista dos críticos, da moção E, estando no lugar 48.

Pedro Soares não foi eleito delegado nesta convenção.

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