O inquérito, a quase 28 mil consumidores (800 portugueses) ‘online’ de 32 países, entre os quais a Rússia, Israel, Estados Unidos, México ou Japão, revelou que 70% dos portugueses inquiridos fez, entre setembro do ano passado e outubro deste ano, compras pela internet e que apenas 30% não faz compras pela internet.
“E dos 70% que comprou ‘online’, 87% comprou fora de Portugal”, afirmou Miguel Fernandes, responsável da PayPal, num encontro hoje em Lisboa, adiantando que a maioria dessas compras dos cibernautas portugueses é feita no Reino Unido (42%), China (41%) e Espanha (38%), seguindo-se os Estados Unidos (23%) e a Alemanha (17%).
“Dos 32 países estudados, Portugal é o que mais compra no estrangeiro, seguido pela Irlanda”, destaca o responsável, escusando-se a revelar o montante dos negócios envolvidos por a PayPal ser uma empresa cotada em bolsa com restrições na partilha de informação.
No outro lado do ranking, o Japão foi o país com menos compras internacionais, tendo a maioria (95%) dos compradores online realizado apenas compras domésticas, no próprio país.
O estudo revela ainda que a maioria (80%) das compras internacionais realizada em Portugal é feita através de um computador, sendo o smatphone usado em apenas 11% dessas compras e o ‘tablet’ cerca de 6%.
O objetivo do PayPal é aumentar a sua quota de mercado em 14% em 2017, para 2,3 mil milhões de euros , e em 11% em 2018 para quase três mil milhões de euros.
O PayPal, um sistema que permite a transferência de dinheiro usando um endereço de e-mail, conta atualmente com 192 milhões de contas em todo o mundo, das quais cerca de 500 mil em Portugal, segundo dados de junho do ano passado.
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