Na Suécia, onde participa numa reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, o governante húngaro deu conta de que aquele banco da Hungria consta de uma lista de organizações que apoiam a guerra russa na Ucrânia.

Peter Szijjártó considerou “escandaloso” que o banco OTP apareça na lista porque “não infringiu qualquer lei”.

A Comissão Europeia divulgou a proposta de um novo pacote de sanções contra a Rússia, o décimo primeiro, que visa impedir que organizações já sancionadas consigam contornar as medidas restritivas impostas. Este pacote também inclui novas restrições comerciais que podem afetar as empresas húngaras.

O Alto Representante para a Política Externa da UE não quis responder ao ministro húngaro, argumentando que ainda não ouviu as suas declarações, mas afirmou que “não é segredo para ninguém” que a Hungria não acredita que as sanções são eficazes contra a Rússia.

A Agência Nacional para a Prevenção da Corrupção da Ucrânia incluiu, em maio, o banco OTP, o maior da Hungria e com uma presença significativa na Rússia, numa lista de patrocinadores da guerra.