O gabinete do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, anunciou que o líder do Wagner, Yevgeny Prigozhin, aceitou uma proposta para “interromper o movimento de pessoas armadas do Grupo Wagner no território da Rússia e tomar novas medidas para diminuir as tensões”, cita o The Guardian.
“Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta […] de parar as movimentações dos homens armados do grupo Wagner e tomar medidas para reduzir as tensões”, adiantou o canal não oficial da Presidência Bielorrussa no serviço de mensagens Telegram.
A informação foi entretanto confirmada pela Wagner, através da mesma rede social, numa mensagem assinada por Prigozhin.
Vladimir Putin terá informado Lukashenko pela manhã e, com a sua aprovação, Lukashenko realizou negociações com Prigozhin.
“As negociações continuaram ao longo do dia. Como resultado, chegaram a um acordo sobre a inadmissibilidade de desencadear um massacre sangrento no território da Rússia”, diz o comunicado.
A Associated Press confirma que o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, está a mandar parar os seus mercenários. Numa mensagem de áudio que circula na internet, Prigozhin refere que está a parar as suas tropas para evitar o "derramamento de sangue russo".
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma “guerra civil”.
Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando “um número muito grande de vítimas”, acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.
As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.
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