De acordo com este requerimento, a que a agência Lusa teve acesso, os dois maiores grupos parlamentares propõem que as maiores bancadas, PS e PSD, indiquem dois deputados, cabendo um deputado a cada um dos restantes grupos parlamentares.
Ainda segundo este mesmo requerimento, podem também integrar esta comitiva deputados únicos que tenham assento na Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.
Os deputados únicos do parlamento são Rui Tavares, do Livre, e Inês de Sousa Real, do PAN, mas não integram a lista de membros efetivos da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros.
No requerimento conjunto do PS e PSD sugere-se ainda que a organização da deslocação ao parlamento da Ucrânia “fique a cargo dos respetivos serviços competentes da Assembleia da República, em articulação com o gabinete do presidente”, Augusto Santos Silva, e com o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros, o deputado socialista Sérgio Sousa Pinto.
No passado dia 31, a Assembleia da República aprovou a deslocação de uma comitiva de deputados portugueses ao parlamento da Ucrânia, ainda sem data prevista, com a oposição do PCP.
Os deputados da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas aprovaram então dois requerimentos apresentados por PS e PSD para a realização da visita de uma delegação da Assembleia da República ao parlamento de Kiev.
Esses dois requerimentos foram aprovados com os votos a favor de todas os partidos, exceto o Grupo Parlamentar do PCP, que votou contra.
Ainda não há data prevista para esta deslocação. O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, aceitou o convite do seu homólogo ucraniano para se deslocar a Kiev, numa visita que disse estar a ser preparada com a devida discrição.
O convite chegou durante uma reunião por videoconferência entre o presidente do parlamento português, Augusto Santos Silva, e o homólogo ucraniano, Ruslan Stefanchuk, em 18 de maio.
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