António Costa falava no debate quinzenal na Assembleia da República, depois de a deputada socialista Gabriela Canavilhas ter feito uma alusão à “zanga de comadres” entre PSD e CDS-PP, quer sobre o processo de resolução do Banco Espírito Santo (BES) do anterior Governo no verão de 2014, quer sobre o atual processo de escolha de candidatos à presidência da Câmara de Lisboa.

Na introdução deste tema, porém, a antiga ministra socialista da Cultura cometeu uma “gaffe”, falando no empresário Jerónimo Martins, quando pretendia citar o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Perante o primeiro-ministro, Gabriela Canavilhas referiu-se ao teor da entrevista da presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, ao jornal “Público”, no que respeita à forma como o anterior Governo acompanhava os temas do setor da banca.

Gabriela Canavilhas sustentou que o teor dessa entrevista de Assunção Cristas demonstrou “a ligeireza” do anterior Governo em relação ao acompanhamento da situação da banca e a estratégia de “engano” então seguida pelo executivo de Passos Coelho “para encenar uma saída limpa do programa da ‘troika'”.

Costa não se referiu à questão autárquica de Lisboa, nem se alongou sobre os “depoimentos feitos por membros do anterior Governo sobre a forma como então foi gerida a questão do sistema financeiro”.

“Não citando o senhor deputado Jerónimo de Sousa, mas antes um conhecido artista português, digo apenas palavras para quê? Há coisas que falam por si e dizem tudo o que havia a dizer sobre essa matéria”, declarou António Costa.

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