A mesma fonte adiantou, ao final da tarde, que a PSP está tentar chegar a um acordo com os manifestantes “pela via do diálogo e negocial”.

A Alameda das Comunidades Portuguesas está desde manhã ocupada por táxis. Esta avenida (com início na zona das partidas do aeroporto) mantém-se como o palco da manifestação e continua fechada ao trânsito no sentido descendente, rumo à Avenida Gago Coutinho.

Há também carros estacionados na Rotunda do Relógio (que encabeçam o protesto, saído do Parque das Nações), impossibilitando a passagem neste largo no sentido Alameda das Comunidades Portuguesas – Avenida Gago Coutinho.

Permanecem ainda viaturas perto da zona das chegadas do aeroporto, mas com espaços entre elas. As autoridades continuam, por isso, a vedar o acesso de viaturas particulares às chegadas.

Segundo a PSP, todos os cenários são possíveis, mas o objetivo é que os táxis sejam retirados, sem necessidade de recorrer à força.

No local, a polícia tem sete reboques e vários elementos policiais, nomeadamente da Unidade Especial de Polícia (UEP), Equipas de Intervenção Rápida (EIR) e do trânsito.

Entretanto, os polícias recolheram várias garrafas de vidro que estavam no chão junto a Rotunda do Relógio, constatou a Lusa.

Os taxistas que permaneceram prometem não retirar as viaturas do local, tendo uma fonte da organização avançado à Lusa que, às 20:00, chegará comida num carro e que será montada, junto à Rotunda do Relógio, uma televisão para os manifestantes verem um debate que vai ser transmitido esta noite pela RTP1.

Os profissionais do setor estão em luta contra a regulação que o Governo propõe para a atividade das plataformas de transportes de passageiros como a Uber ou a Cabify e tinham como destino a Assembleia da República.

As plataformas Uber e Cabify permitem pedir carros descaracterizados de transporte de passageiros através de uma aplicação para ‘smartphones’, mas os operadores que a elas estão ligados não têm de cumprir os mesmos requisitos – financeiros, de formação e de segurança – do que os táxis.