“Os Estados Unidos devem saber que o seu ataque criminoso ao general Soleimani foi o maior erro do país. (…) Os EUA não evitarão as consequências desse erro de cálculo”, afirmou o Conselho Supremo de Segurança Nacional iraniano, em comunicado.
“Esses criminosos sofrerão duras vinganças (…) no lugar certo e na hora certa”, disse ele, insistindo que Washington “será responsável pelas consequências relacionadas a cada aspeto dessa atividade criminosa”.
O Conselho prestou homenagem a Qassem Soleimani, descrevendo-o como “general glorioso”, que era “o orgulho não apenas dos iranianos, mas também dos muçulmanos e oprimidos (…) em todo o mundo”.
Segundo o organismo de segurança iraniano, embora a sua morte tenha sido “uma grande perda”, o seu papel será assumido por outro general, referindo-se ao facto de o Governo de Teerão já ter anunciado o nome do seu sucessor, Esmaïl Qaani.
Comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani morreu hoje num ataque aéreo contra o carro em que seguia em Bagdade que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos.
No mesmo ataque morreu também o ‘número dois’ da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], além de outras seis pessoas.
O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.
Comentários