Em declarações aos jornalistas, no final da reunião do Conselho Nacional que se prolongou por oito horas em Aveiro, o eurodeputado classificou a reunião como “um exercício de democracia viva” e “à moda antiga”.

Questionado sobre as críticas de Rui Rio de que os seus apoiantes tiveram medo de abrir os cadernos eleitorais - ao rejeitarem a sua proposta para que todos os militantes ativos pudessem votar, em vez de apenas os que têm as quotas em dia -, Rangel frisou que este Conselho Nacional tinha como objetivo único “tentar acelerar os prazos das eleições internas”.

“Realmente, houve uma proposta sobre outro assunto que não tem nada a ver. Não conheço nenhum país em que, começados os processos eleitorais, as regras mudam a meio”, alertou.

Por outro lado, apontou, “o mais curioso é que a pessoa que há mais de trinta anos faz a campanha mais feroz contra a abertura dos cadernos eleitorais aparece, como por milagre, a defender essa abertura a meio do processo”.