Com uma média de 11,24 valores em 39.809 exames, os estudantes do Porto ultrapassaram Viseu e passaram a ocupar o primeiro lugar da tabela.
É também na cidade do Porto que se encontra a escola pública e o colégio com melhores classificações nos exames nacionais do secundário: o Colégio Nossa Senhora do Rosário e a Escola Secundária Garcia de Orta, segundo o ‘ranking’ da Lusa, que analisa apenas as escolas onde se realizaram mais de cem provas.
Apesar de não aparecerem pela mesma ordem, os oito distritos com média acima de 11 valores repetem-se em relação ao ano anterior.
Castelo Branco saiu do grupo daqueles distritos, porque que este ano baixou para uma média de 10,98 valores e passou a ocupar o 10.º lugar.
Assim, nos primeiros lugares do ‘ranking’ surgem os distritos do Porto, Braga, Lisboa, Coimbra e Viana do Castelo.
Já no fim da tabela, com média negativa, surgem as escolas do distrito de Portalegre, das ilhas dos Açores e as situadas no estrangeiro (com 9,62 valores, 9,8 valores e 9,88 valores, respetivamente).
As ilhas dos Açores, assim como as escolas portuguesas existentes no estrangeiro, são invariavelmente apontadas como as que têm piores resultados médios nos exames nacionais.
No ‘ranking’ de 2016 havia quatro regiões com média negativa, mas os alunos de Bragança conseguiram melhorar os seus resultados nas provas do ano passado e atingiram uma média de 10,25 valores, o que lhes permitiu abandonar aquele grupo.
Olhando para as disciplinas, os alunos alentejanos de Portalegre e Beja foram os que revelaram mais dificuldades em algumas áreas: a média dos estudantes de Portalegre a Geometria Descritiva A foi de 5,39 valores, enquanto os bejenses tiveram mais dificuldades a Francês (com média de 7,65 valores).
As melhores médias nacionais foram a Espanhol, com destaque para os alunos da Guarda (média de 16,12), de Coimbra (média 15,82) e Braga (15,64).
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