O equipamento permitirá às Forças Armadas ucranianas “limpar campos minados, fazer a manutenção dos seus veículos e reforçar as fortificações defensivas para proteger infraestruturas nacionais críticas”, afirmou o ministério num comunicado.

O novo pacote de ajuda militar será financiado através do Fundo Internacional para a Ucrânia (IFU), administrado pelo Reino Unido, que também inclui a Noruega, os Países Baixos, a Dinamarca, a Suécia, a Islândia e a Lituânia.

A ajuda “dará aos soldados na linha da frente as ferramentas de que necessitam para atravessar os campos de minas russos e continuar a sua ofensiva durante o inverno”, afirmou o ministro da Defesa, Grant Shapps, na rede social X (antigo Twitter).

“Estamos a dar à Ucrânia o que necessita para atravessar os campos de minas russos e continuar a sua ofensiva durante o inverno”, enfatizou.

O Governo britânico afirmou que o equipamento enviado aos soldados ucranianos irá também melhorar a capacidade de atravessar rios e trincheiras, bem como de “destruir obstáculos não explosivos” colocados pela Rússia.

“Este inverno, a Rússia vai tentar abalar a moral ucraniana e dividir a comunidade internacional”, avisou o chefe do Estado-Maior britânico, Tony Radakin.

“Em ambos os casos, [o Presidente russo, Vladimir] Putin subestima a força e a resistência dos seus adversários. Se nos mantivermos unidos e seguirmos o mesmo rumo, a Rússia continuará a perder, a Ucrânia prevalecerá e as regras que regem a segurança mundial vão manter-se”, acrescentou.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.