De acordo com um relatório publicado no Facebook e divulgado pela agência local Ukrinform, “os invasores russos continuam a bloquear as unidades de defesa ucranianas dentro da fábrica de Azovstal”, último reduto da resistência ucraniana naquela cidade portuária estratégica.

Segundo a agência Efe, ainda há centenas de civis entrincheirados desde o início da invasão em 24 de fevereiro, incluindo crianças, embora alguns já tenham conseguido sair graças a uma operação de evacuação patrocinada pela ONU e pela Cruz Vermelha.

Ao mesmo tempo, a ofensiva é mantida no leste, onde Moscovo aspira alcançar o controlo total das regiões de Donetsk e Lugansk e manter uma rota terrestre entre esses territórios e a Crimeia, anexada pela Federação Russa.

O relatório militar especifica que foram atacadas as posições ucranianas na direção de Lyman, Siversk e Popasna, enquanto no norte da região de Khérson e Mykolaiv, os invasores russos bombardearam área das quais se tinham retirado.

A situação tem sido mais calma na direção do rio Bug do Sul, o segundo mais importante do país que desagua no Mar Negro, onde as tropas russas mantiveram as fronteiras capturadas.

De acordo com o comando ucraniano, as tropas russas estão a expandir os sistemas de defesa aérea, enquanto reagrupam e restauram as capacidades de combate das suas unidades.

Estão igualmente a fazer reconhecimento aéreo para detetar as posições das forças ucranianas e as suas futuras rotas de avanço.

Segundo o relatório, cerca de 300 soldados “inimigos” feridos estão num hospital montado pelas tropas russas na cidade de Kupiansk.