Putin já tinha anunciado em janeiro que a Rússia acrescentaria à constituição de 1993, uma iniciativa considerada por muitos destinada a preparar o que será o país após 2024, ano no qual termina o seu quarto e último mandato presidencial.
Essas emendas constitucionais foram aprovadas pelos deputados por unanimidade durante a primeira leitura. Putin apresentou ainda 24 páginas suplementares antes da segunda leitura, considerada a mais importante, prevista para o próximo 10 de março, anunciou esta segunda o presidente da Duma, Viasheslav Volodin.
"As emendas apresentadas pelo presidente são fruto do diálogo com representantes de todos os setores (políticos) e da sociedade civil", indicou comunicado publicado pela Duma.
A proposta dessas novas emendas é que a menção da "fé em Deus" seja incluída na Constituição, assim como que o casamento é a união entre um homem e uma mulher, afirmou o vice-presidente da Duma, Piotr Tolstoi, à AFP.
"Acredito que a maioria das propostas que foram discutidas serão levadas em consideração", ressaltou.
Essas novas emendas também proíbem que partes do território russo sejam cedidas a Estados estrangeiros, tornando ilegal qualquer chamado ou ação nesse sentido.
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