No arranque do debate temático parlamentar sobre a situação na Ucrânia, que decorre precisamente no dia em que se assinala um ano do conflito, Augusto Santos Silva defendeu que “a guerra é o horror” e a “maneira legítima e eficaz de gerir e resolver conflitos é através de meios políticos e diplomáticos, e aplicando o direito internacional”.

“Mas, quando uma das partes provoca a guerra, agredindo militarmente a outra parte, como a Rússia faz na Ucrânia, esta tem não só o direito como o dever de se defender pelas armas. E as nações civilizadas devem apoiar quem se defende, condenando quem agride”, declarou Santos Silva, perante o aplauso das bancadas do PS e PSD.

Perante os deputados, o presidente do parlamento continuou afirmando que “quando a potência agressora alveja deliberadamente os civis, bombardeia cidades, bairros residenciais, escolas e hospitais, cometendo crimes de guerra, a comunidade internacional tem de agir para que os responsáveis sejam levados à justiça”.

“A guerra na Ucrânia diz respeito a toda a Europa. A Europa não pode tolerar que o seu mapa seja alterado pela força das armas, nem que o direito de cada Estado a existir e decidir livremente o seu destino seja impedido por bombas e canhões”, sustentou Santos Silva, quer era ministro dos Negócios Estrangeiros quando a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

O presidente da Assembleia da República frisou assim que “a Europa não pode permitir que a lógica de expansão imperialista a coloque, de novo, à beira do abismo”.

“Para preservar a sua segurança, a Europa tem de apoiar a Ucrânia, nação agredida, e a maneira como ela defende a sua independência e integridade”, sublinhou.

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