Segundo o diretor do Museu do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte, esta iniciativa, que abrange quase todas as exposições apresentadas desde 2010, foi implementada para dar resposta a quem, por algum motivo, não podia deslocar-se ao santuário e também para perpetuar as informações disponibilizadas nas visitas.
“Quando as visitas virtuais foram lançadas, não imaginávamos que poderiam vir a ser um instrumento ainda mais útil, como agora se verifica, em tempos de pandemia, para todos os que se veem impedidos de vir ao Santuário de Fátima”, refere Marco Daniel Duarte.
As vistas estão disponíveis nas sete línguas oficiais do santuário e têm vários menus que permitem fazer o seu percurso através dos diferentes núcleos expositivos. Há a possibilidade de abrir fotografias de cada um dos objetos e legendas e de ouvir o mesmo tema musical que os visitantes ouviram quando as exposições estiveram abertas ao público.
O diretor do museu explica que “nalguns momentos, estas exposições podem mesmo vir a proporcionar formas de acesso às peças que, ‘in loco’, não seria possível, visionando alguns pormenores através das imagens disponíveis”.
“Ser, o segredo do Coração”, “Segredo e revelação”, “Neste vale de lágrimas”, “Terra e Céu: peregrinos e santos de Fátima” e “As cores do Sol: a luz de Fátima no mundo contemporâneo” são as exposições que podem ser visitadas virtualmente.
Atualmente, o Santuário de Fátima promove a exposição “Vestida de Branco”, comemorativa do centenário da primeira escultura de Nossa Senhora de Fátima.
Devido à pandemia da covid-19, esta exposição encontra-se encerrada, mas, até 08 de março, já tinha sido visitada por 56.815 pessoas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 204 mil mortos e infetou mais de 2,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 903 pessoas das 23.864 confirmadas como infetadas, e há 1.329 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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