“Pelo menos 821 civis foram mortos desde o início do ano”, segundo as seis organizações não governamentais (ONG), que consideram que o conflito atingiu “o mesmo nível” de violência que em dezembro de 2013, no auge dos assassínios em massa entre as milícias Séléka, maioritariamente muçulmanas, e as anti-Balaka, constituídas sobretudo por cristãos.

“Naquela altura, as Nações Unidas declararam um nível de urgência 3 (…) Imploramos-vos para que seja prestada a mesma atenção à crise vivida por milhões de pessoas que sofrem neste país”, escrevem os signatários, entre os quais a Ação contra a Fome e Première Urgence.

As ONG consideram que o mandato da missão das Nações Unidas no país “para proteger os civis, não está a ser cumprido devido à falta de recursos humanos e financeiros”.

Assim, pedem a Guterres para permitir que a MINUSCA (com cerca de 12.500 homens) tenha os meios de que necessita e apoie “os cidadãos da República Centro Africana e os seus representantes na aplicação da resolução política do conflito”.

A carta foi enviada ao chefe das operações de manutenção da paz das Nações Unidas, Jean-Pierre Lacroix, e ao responsável dos Assuntos Humanitários da ONU, Stephen O’Brien.

Elas próprias vítimas da violência, as ONG lamentam o subfinanciamento da ajuda humanitária, da qual depende metade dos 4,5 milhões de habitantes da República Centro Africana.

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