Segundo o senador democrata Harry Reid, o diretor do FBI já tinha na sua posse a informação que provava que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais de novembro, a favor de Donald Trump, mas manteve-a guardada e em segredo.
"O FBI tem este material há muito tempo", disse Reid à MSNBC.
"Mas Comey, como é republicano, recusou-se a divulgar essa informação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais", acrescentou.
Comey "devia ser investigado pelo Senado" e por "outras agências do governo, incluindo as agências de segurança. Se alguma vez a segurança esteve em jogo, foi agora", disse o senador.
Reid diz ainda que o atual diretor do FBI "dececionou o país por razões partidárias". É "o novo J. Edgar Hoover", acrescentou o senador em alusão ao poderoso diretor do FBI que, durante um longo período de tempo, entre 1935 e 1972, fez espionagem interna contra dissidentes políticos e reuniu arquivos com os "podres" dos líderes políticos.
De acordo com o publicado pelo jornal The Washington Post na sexta-feira, uma avaliação secreta da CIA - a agência americana de Inteligência - determinou que a Rússia interferiu nas eleições americanas para ajudar o republicano Donald Trump a chegar à Casa Branca.
Segundo outro jornal norte-americano, o The New York Times, as agências americanas de Inteligência "acreditavam fortemente" que "hackers" russos invadiram o sistema informático do Comité Nacional Republicano e do Democrata, mas divulgaram apenas as informações acerca do ataque cibernético aos democratas.
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