No último dia de 2023, o padre Gustavo Sandino foi o mais recente a ser preso. O pároco do município de Santa María de Pantasma, Jinotega, não foi o primeira com esta onda de prisões a começar com a prisão do bispo de Siuna, Isidoro Mora, segundo a advogada especialista em temas da Igreja, Martha Molina, exilada nos Estados Unidos da América.

Mora foi o segundo bispo preso. O monsenhor Rolando Álvarez, detido desde agosto de 2022, foi condenado em fevereiro de 2023 a 26 anos acusado de traição à pátria e preferiu a prisão ao exílio. Nem o governo nem a polícia comentaram a situação dos religiosos.

Já o Papa Francisco mostrou preocupação perante esta situação, afirmando que segue "com profunda preocupação o que está a acontecer na Nicarágua, onde bispos e sacerdotes foram privados de sua liberdade", declarou após a tradicional oração do Angelus na Praça São Pedro do Vaticano.

"Expresso a eles e às suas famílias e a toda a Igreja do país minha proximidade na oração. Convido à oração insistente também de todos vocês aqui presentes e de todo o povo de Deus, enquanto espero que sempre a busca pelo caminho do diálogo para superar as dificuldades. Oremos hoje pela Nicarágua", concluiu.