"A empresa está a desenvolver todos os esforços para repor a normalidade das carreiras, aguardando que o navio 'Damião de Góis' regresse do estaleiro e retome o serviço público", refere a Soflusa, em comunicado enviado à Lusa.

No documento, a administração "lamenta o incómodo que esta situação causa aos seus passageiros".

Os sindicatos e comissões de utentes reuniram-se a 03 de outubro com o secretário de estado do Ambiente para discutir a situação do transporte fluvial no rio Tejo, referindo que os problemas na Transtejo e Soflusa "se têm vindo a agravar".

"Não ficámos satisfeitos com a reunião, porque queremos a frota operacional, mas mais aliviados. O secretário de Estado informou que está a ser preparado um plano, que está em estado avançado, para a renovação da frota", disse, na ocasião, à Lusa Carlos Costa, da Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

Carlos Costa referiu que a renovação da frota será um processo que "vai levar o seu tempo", mas defendeu a importância de serem incluídas verbas já no próximo Orçamento do Estado.

"O secretário de Estado compreendeu a aflição das tripulações que ficam em terra sem meios para trabalhar. Foram as reduções dos horários, as supressões de carreiras e a situação em que a frota se encontra, que motivaram esta reunião, pois, no caso da ligação do Barreiro com Lisboa, corre o risco de ficar com apenas quatro navios", frisou.

Os trabalhadores da Soflusa já anunciaram que avançar com uma greve ao trabalho extraordinário.