“A partir de agora, temos que estar preparados para resistir e para agir a longo prazo, com um entendimento claro do que são os nossos desafios e capacidades”, alertou.
“Este é o momento de a Europa pensar em si mesma, no que queremos ser no futuro e que penso que tem de ser mais do que aquilo que somos agora”, salientou.
O chefe da diplomacia europeia considerou também que a UE tem que rever muitos dos seus métodos e procedimentos e ainda “dar mais atenção à capacidade de agir e ao tempo que passa em debates internos”.
“Temos que passar à ação”, disse acrescentando: A próxima vez que discutirem o orçamento comunitário, lembrem-se que precisamos de recursos. Ponham mais defesa e segurança nas vossas mentalidades, […] temos que ser mais responsáveis estrategicamente”.
A UE, referiu ainda o Alto Representante para a Política Externa e de Defesa do bloco, tem que “tornar-se uma potência forte”, que seja “capaz de coagir, de influenciar as decisões de outros”.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
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