Em causa o Gaia Aprende+ Inclusiva, vertente dedicada a crianças com deficiência do programa geral lançado pelo município para as escolas do concelho.

Até aqui o acesso gratuito a terapias como cinoterapia, hipoterapia e hidroterapia estava garantido ao longo do ano letivo, mas a câmara decidiu alargar a 12 meses

"Acontecia que as crianças depois das férias, no regresso, apresentavam quadros de regressão quando a ideia é exatamente o contrário. Estas terapias são essenciais para melhorar o desempenho das crianças quer fisicamente, quer a nível intelectual", disse esta tarde o presidente da Câmara de Gaia na reunião pública descentralizada que decorreu em Arcozelo.

O autarca falava aos jornalistas à margem da sessão e depois de nesta terem sido aprovados os protocolos de colaboração com a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Gaia, bem como com a Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados (CERCIGaia).

No total serão transferidos para este programa, de acordo com os protocolos hoje aprovados por unanimidade, mais de meio milhão de euros.

Na reunião de hoje também foi aprovada a aceitação de um terreno, no valor de cerca de 140 mil euros, que uma munícipe deixou à Câmara de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, em testamento.

Em causa um espaço localizado na zona de S. Lourenço, em Vilar de Andorinho, local onde Eduardo Vítor Rodrigues quer construir três lotes de casas para lançar no mercado de renda acessível, um projeto que o autarca tinha revelado a 21 de janeiro, altura em que estimou que espalhadas por várias freguesias venham a existir entre 400 a 500 habitações com este fim.

"Renda acessível significa reconhecer que hoje já não temos a casa para os pobres como problema principal, mas temos a classe média e os mais jovens com dificuldades em entrar no mercado de arrendamento fruto do elevado preço que o mercado está a pedir", disse, em janeiro, o autarca.

Hoje, Eduardo Vítor Rodrigues avançou que as rendas deverão ser de 150 euros para um T1, 200 para um T2 e 250 para um T3.

Por fim, em resposta a uma munícipe que, em nome de várias avôs e mães, pediu a criação de pré-escolar na escola da Boavista, em Arcozelo, Eduardo Vítor Rodrigues revelou que "a Câmara está a estudar um modelo de construção de salas modulares que não choque com a arquitetura das escolas para poder ampliar a rede de Jardins de Infância do concelho".

"E se a escola da Boavista tiver as características para este programa, talvez seja possível. Só admitimos edifícios modelares que tenham condições exemplares. Contentores não", disse o autarca.