“Os trabalhadores votaram por maioria que os sindicatos ficassem mandatários para a assinatura do AE com o Conselho de Administração”, disse a sindicalista no final do plenário que “foi muito participado”.
“Que [este AE] possa ser o meio para que os trabalhadores vejam definitivamente regulamentadas as suas relações laborais”, acrescentou.
Segundo Anabela Carvalheira, este AE “não colide em nada com as leis vigentes, apenas regulamenta algumas matérias que não estavam regulamentadas”.
O documento, sublinhou, “dignifica os trabalhadores do Metro e dignifica a empresa, porque verá as questões laborais mais calmas”.
“É um primeiro passo muito significativo. Estivemos a lutar por um AE durante cinco anos”, afirmou.
Anabela Carvalheira disse ainda que será proposto à administração do Metro que o AE seja assinado já na próxima reunião, marcada para 9 de novembro.
Apesar desta decisão dos trabalhadores, a delegada sindical fez questão de “separar as águas” e assegurou que vão “continuar a lutar” por outros direitos.
“Os trabalhadores não têm aumentos desde 2007, nem progressão nas carreiras, tem de se fazer investimentos no Metro e o Governo tem de desbloquear a contratação coletiva”, resumiu.
Afirmando que estas questões dependem do Orçamento do Estado, Anabela Carvalheira adiantou que vão participar nas ações que forem organizadas “para que o Governo perceba que os trabalhadores têm direito a ver melhoradas as condições de trabalho e da sua vida”.
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