Crooks, abatido por um atirador do Serviço Secreto após disparar oito tiros durante um evento de campanha de Trump para as eleições de novembro no estado da Pensilvânia, parecia ser um indivíduo "solitário". Nenhum possível cúmplice foi identificado.

Os agentes do FBI asseguraram que já entrevistaram dezenas de pessoas que conheceram ou interagiram com Crooks, incluindo membros da família, colegas de trabalho, ex-professores, colegas de escola e outros.

"Ficamos a saber que o sujeito era muito inteligente, frequentou a universidade e manteve um emprego estável", disse Rojek. " O seu círculo social principal parece ser limitado à sua família imediata, pois acreditamos que ele tinha poucos amigos e conhecidos", acrescentou.

O diretor do FBI, Christopher Wray, testemunhou perante um comité do Congresso na semana passada que Crooks havia feito pesquisas na ‘internet’ sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy em novembro de 1963 por Lee Harvey Oswald.

O agente especial do FBI, Kevin Rojek, disse que o procedimento no qual Trump participará é "uma entrevista padrão com uma vítima, como com qualquer outra vítima de um crime em qualquer outra circunstância".

"Queremos conhecer a sua perspectiva sobre aquilo que testemunhou" - detalhou Rojek.

Ao fornecer uma atualização sobre a investigação do ataque, os funcionários do FBI afirmaram que ainda não conseguiram determinar as motivações do agressor Thomas Matthew Crooks, de 20 anos.